Os problemas de Filipe Nyusi parece que estão para começar. A Privinvest foi autorizada pela justiça britânica a recorrer da sentença sobre o caso das dívidas ocultas que condenou o grupo de construção naval a indemnizar Moçambique em cerca de 1,9 mil milhões de dólares.
No seu pedido de recurso, apresentado em Dezembro de 2024, a Privinvest invocou o incumprimento por parte de Moçambique da sua obrigação de divulgar documentos relacionados com o caso, e lamenta que a sentença não tenha reflectido estas lacunas.
A Privinvest queixou-se, igualmente, que as mesmas falhas da PGR impediram comprovar que os alegados subornos a Manuel Chang eram apenas "investimentos conjuntos num fundo de investimento soberano ou banco".
A empresa defendeu durante o julgamento, que decorreu em 2023, que o processo deveria ser arquivado porque a PGR não apresentou vários documentos oficiais exigidos pela defesa, incluindo vários relacionados com o então Presidente da República, Filipe Nyusi